Outra que não é Gospel, mas é o Evangelho!

O Poeta não morreu
Composição: Roberto Frejat e Dulce Quental

Baby, compra o jornal e vem ver o sol, ele continua a brilhar apesar de tanta barbaridade...
Baby escuta o galo cantar, a aurora de nossos tempos, não é hora de chorar, amanheceu o pensamento...
O Poeta está vivo, com seus moinhos de vento a impulsionar a grande roda da história...
Mas quem tem coragem de ouvir, amanheceu o pensamento que vai mudar o mundo com seus moinhos de ventos...
Se você não pode ser forte, seja pelo menos humana. Quando o papa e seu rebanho chegar não tenha pena...
Todo mundo é parecido quando sente dor, mas nu e só ao meio dia, só quem está pronto pro amor...
O poeta não morreu,(digo, morreu, mas recussitou, rs!) foi ao inferno e voltou, conheceu os jardins do Éden e nos contou...
Mas quem tem coragem de ouvir, amanheceu o pensamento que vai mudar o mundo com seus moinhos de ventos!

A parte em vermelho eu acrescentei...

http://www.youtube.com/watch?v=mNy1nWBYOoQ

Essa não é Gospel também...Mas é o Evangelho!

Gosto do "O Rappa" e gosto da proposta musical deles, posto que suas letras é pra quem gosto de divagar e pensar com consciência, deixo aqui a letra de uma das suas novas músicas do cd: Sete Vezes, de nome, "A busca do Porrão"....


Quem tem ouvidos, ouça e leia o que o Espírito diz aos homens, pois tais Palavras não são de exclusividade de ninguém, sempre foi assim, até nos dias de hoje será, Deus é Amor....


O Rappa, Sete Vezes.

A busca do Porrão

A busca do porrão não é de "paz" ou de abraço de grade, de foice amarelada, não é de cagaço, não tem cor, não tem caô, nem promessa, nem fita, nem missa, a busca do porrão não é missão é uma sina, busca do porrão não faz barulho e não cobra dívida, busca do porrão é intenção, é abraço consternado do pai no filho pródigo perdoado e a presente felicidade que não começa e nem termina no espaço da paz, fruição do som, do espaço vazio, o amor que não dá pitaco, que não dá pio, a busca do porrão não tem fim,não tem fim nem finalidade onde é necessária, não tem, não tem cidade, a busca do porrão é a beleza nunca perdida da cidade, pra além do silêncio do gozo da mulher difícil da cidade, do patrão encaixe neura do torturado pralém do trem, do ônibus, do pé inchado, do patrão encaixe-neura do torturado, folheado, café-milho misturado, a busca do porrão vai além, além do macacão, abraço evangélico, evangélico no tição onde ninguém se perde nos dramáticos sete não tem traíra, não tem canivete sem traíra, sem canivete, sem traíra e canivete, o legal encontra o razoável, encaixe do neura, do torturado, o legal encontra o razoável, folheado, café-milho misturado além do papo mudo repetido além da compreensão, além do cabelo reco sem discriminação, o porrão não se respira, não se vende, não se aplica, o porrão não respira, o porrão é pura pica, a busca do porrão não tem fim e não faz barulho...


Caminho da Graça

A moral é a ética dos religiosos!

Essa história foi contada por um dois mais brilhantes comunicadores que conheci, o Padre Vasconcelos. Ele foi um dedicado estudioso da comunicação e se tornou famoso em São Paulo, especialmente na região do Paraíso, por suas extraordinárias pregações. Era uma espécie de Padre Marcelo Rossi dos anos 70. Falava rápido e brincava com a platéia o tempo todo. Embora eu tenha ouvido o relato da boca do próprio padre, desconfio que não passou de uma invencionice que teve como objetivo mostrar de forma bem-humorada como as palavras usadas de maneira correta podem ser muito mais persuasivas.

Ele contou que um seminarista, em dia pleno de orações, estava louquinho para dar umas tragadas. Lembre-se de que nos anos 70, quase 40 anos atrás, nem os padres se preocupavam muito com o facto de que contar histórias de fumantes era politicamente correto ou não. Como o seminarista era obediente e não queria transgredir as rígidas normas que proibiam fumar sem autorização, assim que avistou o bispo dirigiu-se a ele e perguntou:

-Reverendíssimo, será que eu poderia fumar enquanto estou rezando?
O bispo não pensou duas vezes para negar o pedido do seminarista.
No dia seguinte, sem se conformar com a negativa que havia recebido, dirigiu-se ao mesmo bispo e fez a mesma pergunta, com uma pequena mudança no seu pedido:

- Reverendíssimo, será qua eu poderia rezar enquanto estou fumando?
O bispo pensou um pouco, e respondeu com o semblante alegre:
-Claro que pode, meu filho, seria muito bom se enquanto você estivesse fumando pudesse rezar.

Reinaldo Polito, MESTRE EM CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO-WWW.POLITO.COM.BR

Uma dica: com Amor, a moral some da gente!

Hebert